sexta-feira, 1 de junho de 2012

Vazio


A alvorada surge anunciando um novo dia, aumentando meu desespero,
Recomposta de uma noite de sono, minha exausta mente volta a trabalhar
Imaginando uma forma de toda esta tortura terminar,
Questiono-me se até o final do dia meu estado psicológico ainda estará inteiro.

Palavras de conforto parecem não atingirem a mim
Torna-se constante o pensamente de que este é o fim,
Não busco compaixão, não espero que sinta pena
Apenas traga tranquilidade para esta alma não mais serena.

Toda noite busco minhas lágrimas, para desabafar e ficar em paz
Mas nem ao menos chorar sou capaz,
Desgosto e amargura consome meu fraco espírito
Não há nada que eu possa fazer, se é em vão até mesmo meu grito.

Aflora em mim a face de que tudo isto será interminável,
Eu não como, eu não durmo, não tenho motivação
Apenas vivo cada dia junto com a solidão,
Separar-me dela no momento é algo inevitável.

Sou complicado demais para que possa em mim confiar
Sou apenas alguém que deseja, em vão, poder chorar,
Deixe-me sozinho, deixe-me com essa dor em meu peito
Porque agora farei as coisas do meu jeito!


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