A alvorada
surge anunciando um novo dia, aumentando meu desespero,
Recomposta
de uma noite de sono, minha exausta mente volta a trabalhar
Imaginando
uma forma de toda esta tortura terminar,
Questiono-me
se até o final do dia meu estado psicológico ainda estará inteiro.
Palavras
de conforto parecem não atingirem a mim
Torna-se
constante o pensamente de que este é o fim,
Não busco
compaixão, não espero que sinta pena
Apenas
traga tranquilidade para esta alma não mais serena.
Toda noite
busco minhas lágrimas, para desabafar e ficar em paz
Mas nem ao
menos chorar sou capaz,
Desgosto e
amargura consome meu fraco espírito
Não há
nada que eu possa fazer, se é em vão até mesmo meu grito.
Aflora em
mim a face de que tudo isto será interminável,
Eu não
como, eu não durmo, não tenho motivação
Apenas
vivo cada dia junto com a solidão,
Separar-me
dela no momento é algo inevitável.
Sou
complicado demais para que possa em mim confiar
Sou apenas
alguém que deseja, em vão, poder chorar,
Deixe-me
sozinho, deixe-me com essa dor em meu peito
Porque
agora farei as coisas do meu jeito!

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