terça-feira, 24 de abril de 2012

Hino à Solidão



Minha mente se embaralha, eu perco o sono,
Não há nada que me sirva de consolo,
O tempo passa e tudo permanece o mesmo
E o medo de mim se torna intenso.

A mesma sensação ai deitar-se toda noite,
Ao fazer uma reflexão sobre os fatos deste dia...
Concluo: o vazio foi minha maior companhia,
Sinto que num futuro próximo estarei doente

Minha cama banha-se com minhas lágrimas,
Talvez eu encontre razão para esta lástima.
O futuro mostra-se inalterável
Assim como mais esse dia interminável.

Tudo permanece o mesmo, nenhuma surpresa...
Os mesmo rostos, as mesma sensações,
Talvez eu não seja mais seu amigo, tenho minhas razões,
Talvez eu tranque-me para sempre neste quarto, deve ser essa minha natureza.

Deixe-me quieto, deixe-me em paz,
Agora não há como voltar atrás.
Todas as decepções transformam-se num redemoinho
Até o fim dos tempos... eu caminho sozinho.




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