Minha
mente se embaralha, eu perco o sono,
Não há
nada que me sirva de consolo,
O tempo
passa e tudo permanece o mesmo
E o medo
de mim se torna intenso.
A mesma
sensação ai deitar-se toda noite,
Ao fazer
uma reflexão sobre os fatos deste dia...
Concluo: o
vazio foi minha maior companhia,
Sinto que
num futuro próximo estarei doente
Minha cama
banha-se com minhas lágrimas,
Talvez eu
encontre razão para esta lástima.
O futuro
mostra-se inalterável
Assim como
mais esse dia interminável.
Tudo permanece o mesmo, nenhuma surpresa...
Os mesmo rostos, as mesma sensações,
Talvez eu não seja mais seu amigo, tenho minhas razões,
Talvez eu tranque-me para sempre neste quarto, deve ser essa minha natureza.
Deixe-me quieto, deixe-me em paz,
Agora não há como voltar atrás.
Todas as decepções transformam-se num redemoinho
Até o fim dos tempos... eu caminho sozinho.

Nenhum comentário:
Postar um comentário