quinta-feira, 26 de abril de 2012

Utopia


Eu escrevo estas palavras por todos momentos que passamos,
Todas as aventuras que um dia vivemos e que chegaram ao fim,
Alegro-me um pouco, pelas vezes que você foi minha,
Porém, este amor deixará um vazio intenso.

Você levou todo meu amor e toda minha razão,
E mais uma noite sem dormir com o pensamento em você.
Eu desejo vós ao meu lado quando os flores brotarem anunciando a primavera.
Apenas a dor e a vontade da morte é o que resta em mim.

Em sangue escrevo esta carta e encerro com uma lágrima,
Queime depois de ler cada linha que escrevi em pranto.
Mil pensamentos em minha mente e apenas a vontade de querer a vós,
Esta será a única poesia que conseguirei ler a partir de agora.

Sou apenas um poeta e vós és minha rainha, minha senhora,
Faça-me morrer por seu amor, como deve ser feito
Pois não posso escrever as linhas de minha vida sem vós,
Senhora, jamais poderemos estar juntos.

Amaldiçoo o destino por tudo de ruim que criastes a nós.
Deixe-me morrendo ao chão por favor,
Escritor é tudo o que este plebeu será...
Que um dia possamos nos vermos no paraíso.


terça-feira, 24 de abril de 2012

Hino à Solidão



Minha mente se embaralha, eu perco o sono,
Não há nada que me sirva de consolo,
O tempo passa e tudo permanece o mesmo
E o medo de mim se torna intenso.

A mesma sensação ai deitar-se toda noite,
Ao fazer uma reflexão sobre os fatos deste dia...
Concluo: o vazio foi minha maior companhia,
Sinto que num futuro próximo estarei doente

Minha cama banha-se com minhas lágrimas,
Talvez eu encontre razão para esta lástima.
O futuro mostra-se inalterável
Assim como mais esse dia interminável.

Tudo permanece o mesmo, nenhuma surpresa...
Os mesmo rostos, as mesma sensações,
Talvez eu não seja mais seu amigo, tenho minhas razões,
Talvez eu tranque-me para sempre neste quarto, deve ser essa minha natureza.

Deixe-me quieto, deixe-me em paz,
Agora não há como voltar atrás.
Todas as decepções transformam-se num redemoinho
Até o fim dos tempos... eu caminho sozinho.




segunda-feira, 23 de abril de 2012


Paciência


A paciência, talvez seja, a característica moral mais preciosa ao ser humano para conseguir viver na Terra. Tantas situações inusitadas e inesperadas,tantos acontecimentos que surgem sem nenhuma razão, apesar de sempre haver uma razão; e sempre nossa vontade de querer tudo para o ontem todas as respostas para aquilo que nos deixa na incerteza, na indecisão. Mas ao contrário do que queremos, nada vem da noite para o dia, ao invés de uma luz recebemos um tropicão, mas que devemos sempre tirar uma boa lição, um bom aprendizado.
Paciência consiste nisso, a aceitação da situação em nossas vidas, querer superar através de nossa coragem aqui que nos faz mal ao invés de lamentarmos como crianças sem sua chupeta. Todo sofrimento é aprendizado e experiência para futuramente sabermos controlar melhor cada situação.
Paciência não é apenas sentar e esperar as boas notícias chegarem, é prover do remédio amargo que devemos tomar às vezes em razão de nossas atitudes. São nesses momentos que reconhecemos nossos erros a aprendemos a ter uma visão do lado de fora sobre nós mesmos. Não havia dito que todo sofrimento é aprendizado?
Ainda assim, a paciência, apesar de muito importante, é muito difícil de mantê-la, pois somos testados ao nosso limite, muitas situações a resgatar, muitas coisas em nós para mudar, muitos sentimentos não salutares juntos a nós para serem alterados; mas quem garante que as situações difíceis chegarão quando estivermos em bom humor, felizes e pacíficos?
Paciência... eu poderia escrever horas e horas sobre ela, mas de que adianta ler, se no calor da rotina do dia a dia ela não for lembrada? Muitas situações por vir, emancipe vossa paciência, alie-se de pensamentos positivos e assim superará suas dificuldades.