quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vida de um Templário


Ele nasceu numa família importante
Numa época de cruzadas
Desde seu nascimento havia grandes expectativas,
Logo jovem já tinha sua própria espada

Era de admirar sua paixão por isso
Tinha uma vida diferente das outras crianças
Ficava isolado, pensamento fixo e concentrado, ignorava os tolos ao seu redor
Sabia bem o que queria, e sabia que iria conseguir se batalhasse duro

Na adolescência já era guerreiro, era o orgulho da família
Suas habilidades não eram normais para alguém de sua idade
Em seu coração sabia que estava entrando numa estrada perigosa
Prestígios e glorias iria alcançar sem danificar a pessoa que é?

Antes de completar a maioridade foi chamado ao Monte do Templo
Estava feliz consigo mesmo, alcançava o que tanto queria
Mas sabia que devia continuar sozinho, apenas só
E isso o deixava inseguro

Foi enviado a Jerusalém para expulsar os peregrinos da terra sagrada
Para ele isso era tão simples que já o fazia velozmente
Porém, numa dessas viagens encontrou o amor
Ou em outras palavras, uma possível tristeza

Apaixonou-se por uma moça simples, Uma plebéia, do outro lado da costa,
Pouco importava a ele isso, estava tão encantado que faria qualquer coisa para tê-la
Estaria disposto a abandonar seu posto que tanto lutou para conseguir
O cavalheiro encontrara sua fraqueza

Por mais que tentasse não sabia o que escolher,
Era fascinado pelo seu trabalho
Mas essa moça havia mexido em seu coração, ele jurou sua espada a ela
Decidiu andar nos dois caminhos ao mesmo tempo,

Havia um mau pressentimento em sua mente quanto a isto
Era destino seu andar sozinho em seu rumo, apesar de não o querer,
Mas o destino tratou do assunto, e depois de uma perda irreparável,
Resolveu transformar seu coração numa pedra

Depois de alguns anos, algumas vitórias, ele alcançara sua tão aguardada glória
Havia tornado-se grão mestre da Ordem dos Templários.
Estava feliz, um pouco triste pelas perdas
Mas como ele mesmo diz “não há vitorias sem algumas perdas importantes”

Foi morto queimado no século XV pelo rei da França
Deixou o mundo com o pensamento de missão cumprida
Em sua sepultura estava seu manto branco com sua cruz vermelha
E sua tão querida espada, gasta de várias batalhas sangrentas

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