Mente confusa, confiança quebrada,
De meu olho cai mais uma lágrima
Para aumentar, novamente, minha lástima
E deixar minha paz interior devastada
Abro a janela nesta manhã e vejo o rouxinol cantar
Numa fria alvorada de primavera
Com um toque de ansiedade daquele que o verão espera,
Para longe daqui me levar
O espelho revela em seu reflexo uma face pálida
O vazio está ao meu lado,
E a isso não há nada de pior que possa ser comparado,
Procurando por uma brisa cálida
Ventos nórdicos sussurram em meu ouvido
Em meu interior me sinto perdido,
Perdido em um labirinto sem saída,
Sem saída para a vida
A luz do Sol parece não me alcançar
Carregarei essa solidão em meu coração até a morte
Antes desse dia viverei contando com minha sorte
Quem sabe até lá eu entenda o que é amar...
O futuro se mostra sombrio agora
Apenas mais uma noite e o diabo terá a mim
Será então meu fim,
E o alívio de uma alma que chora

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